terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Paixão de Meia-Hora

Lá estava eu, procurando algum canto espaçoso para vegetalizar durante a viagem de volta p/ casa quando lhe vi.
Vestia-se de branco e usava uma calça que lhe dava um estilo próprio e magnifico. Parei em pé ao seu lado, pensei em lança-lhe um olhar estilo Marlon Brando mas estava muito pouco ensaiado para usa-lo.
Fiquei observando-a, me esforçando para não fica muito "na cara" que estava lhe analisando, vendo cada traço de ser corpo. Tinha um nariz fininho com um pircing minúsculo, o que lhe dava um charme a mais. Seus cabelos que só iam até seu pescoço, não aparentavam ser os mais bem cuidados que já vi, mas eram lindos.
Usava óculos escuros, que combinavam perfeitamente com seu rosto, muito simétrico por falar nele. Mas estes meus óculos que lhe deixavam muito bem me impediam de ver seus olhos.
Eu senti que devia me aproximar dela, eu me sentia preparado, sabia o que falar para iniciar a conversa, o resto só ia depender dela. Mas não o fiz, não foi por medo, eu estava em um dia magnífico me sentia pronto para tudo.Na minha mente, eu imaginava ter 85% de chance de aborta-la com sucesso, mas os outros 15% pesaram, eu não queria ser hostilizado e perder todo o animo de poder olha-la e sonhar em possui-la.
Eu sei que mesmo que ela me hostiliza-se eu ainda poderia olha-la, mas assim não teria mais aquela beleza que eu estava vendo nela.
Há uns dez minutos antes de vê-la partir, ela abaixou a cabeça e pude ver seus olhos. Eram castanhos, ela não possuía aquele olhar sedutor que me chama atenção nas mulheres, mas tinha um olhar puro.
Até agora me pergunto que personalidade se escondia atrás daquele rosto lindo e olhar puro.Eu queria saber seus medos, seus sonhos, conhece-la profundamente.
Uma coisa que até agora me pergunto, é qual seria o nome desta que me proporcionou o amor platônico mais rápido da minha vida. Um dia saberei.

-redigido dia 14/12/2009 e editado dia 12 de Janeiro. (Menezes, Matheus )

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