quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eu queria transformar o mundo.


Ao meu jeito, mas estava realmente cansado daquilo, eu era obrigado a gastar meu tempo com eles, ter de ouvir eles blefando sobre suas épicas histórias ( pura besteira ), gastava meu tempo tentando entende-los, ao tentar adapta-los a mim ouvi gritos de "arrogante" e elogios semelhantes.
Sinceramente, eu gostava deles, mas não entendia. Quanto mais me sentia proximo deles mais minha raiva pela hipocrisia aumentava. Um dia me falaram que que era preciso tal hipocrisia para que não acabassemos maguando uns aos outros, mas para mim aquilo não significava nada, eu queria lutar pela verdade, por pessoas livres e felizes, não por um mundo que ocultava a verdade e sentia-se bem assim.
Os mais sábios elogiavam meus ideais mas me diziam que me faltava modestia, eu não lhes dava atenção, desisti deles como dos outros, "velhos hipocritas" pensava eu.
Acabei como um homem só, por preferir a liberdade e a genialidade da solidão e negar as alegrias de uma vida de falsa modestia e de amigos iludidos.
Seria eu um homem desacreditado ou um gênio depressivo?
Matheus

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Em off, eu gosto de beijar antes de trepar tá bem"?!?!


Quantas pessoas estão cansadas daqueles filmes banais que mostram sempre a mesma coisa. Tipo aqueles corriqueiros filmes em que o principal se apaixona pela bela garota namorada do seu arqui-rival. Eles se apaixonam, mas ela já tem namorado e então o principal acaba ficando com outra garota e ela vê tudo, assim acabando que ele tem que se desculpar com ela e reconquistar sua confiança blá blá blá. A mesma história em quase todos os filmes, não que eles não tenham o seu valor, eu até gosto de alguns, mas se poderia inovar um pouco, ter mais criatividade, sei lá, mostrar algo aos telespectadores que nunca foi visto. Eu estou só sitando o tema "romance" mas na maioria dos filmes eles se repetem.
Esse final de semana eu fui vislumbrado com dois grandes filmes ( que conseguiam fugir um pouco dessa onda de filmes clones ): O Grande Truque e Diamante de Sangue. O primeiro eu considero melhor que o segundo, mas o Diamante de Sangue é muito bom também ( apesar de alguns sem cultura retardados discordarem rsrs ). O filme se passa na África, onde conta a história de um traficante de diamantes que tem que ajudar um escravo ( que trabalha procurando os diamantes ), a encontrar sua família em troca do maior diamante que o traficante já tinha visto. Em meio a isso, tem o romance que me chamou a atenção, entre o traficante e uma jornalista. A jornalista queria a história sobre os diamantes de sangue, mas obviamente ele não poderia dar, haviam muitos nome envolvidos além do dele. Apesar deles terem uma certa atração, era um romance que não podia dar certo, e não chegou a dar. O titulo do texto é uma parte da conversa dos dois. Enquanto a jornalista está fazendo uma ''entrevista'', tentando tirar algo dele, ele solta está pérola: ''Em off, eu gosto de beijar antes de trepar tá bem"?!?! Bom, tá ai a dica. Assistam, e quem for assisti, me convida : )

Fabricio Iori

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Carta



É estranho lembrar que tudo começou com um despretensioso olhar. Os olhos mais lindos que eu já tinha visto. Eu sei que você sabe disso... que adoro seus olhos, seu sorriso ... nossa, você é linda.
Era impossível nós ficarmos um dia sequer sem nos vermos. Se lembra de quando saiamos sem destino algum, sentávamos no primeiro canto que víssemos, quase sempre em uma praça e passávamos o dia e, em alguns casos, a noite inteira só nos olhando. Era incrível. Nós conseguíamos ficar horas sem falar nada, só observando um ao outro. Foram alguns dos dias mais felizes da minha vida.
Só que o tempo passa. As coisas foram mudando. Eu consegui um emprego. Estava começando a me ocupar e a ''crescer'' . Mas você por outro lado, continuava igual, não mostrava o crescimento natural de todo mundo. Queria sempre as mesmas coisas. Parecia que tinha parado na vida. Então, começamos a nos ver menos. A gente ficou distante um do outro. Eu conheci novas pessoas. Vi que o mundo não era só aquilo que conhecia, que eu sempre tive. Agora eu sei que é muito mais e que eu preciso seguir ele sozinho. E é com muita dor, que eu estou te dizendo: Não te amo mais, me desculpe. Boa sorte...

Fabricio Iori