domingo, 31 de outubro de 2010

Poemas no Ônibus...

"Eu só queria ser um ditado do meu pensamento,
na ausência de todo controle exercido pela razão,
fora de qualquer preocupação estética ou moral,
fora da ditadura do meio,
se apenas por um momento...
mas não, confesso que não consigo."


"Aprendiz de burguês: O homem passando, um saco cheio nas costas carregando, desaparecia, voltando, o saco vazio no chão arrastando. Eu aqui dormindo e o homem ali trabalhando."


"Levanto, meu corpo manda nos primeiros momentos do dia, minha mente começa lentamente a trabalhar, mas logo é encaixotada de volta pela sociedade."

Tomás Vieira, um qualquer...

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